quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Melancólico acaso, de uma visão que nos leva

No fim de cada coisa um destino que nos guiou,
por uma vida de ódio, mas sempre
ouve alguém que nos amou,
à quem uma vida de amor viveu
assim como alguém que os odiou.

Irresistivelmente não poderíamos ser neutros?
Somos uma decisão de alguma coisa,
a duvida numa crença, religiões que chamaram de cultura...
E os artistas que esculpiram esculturas?

Um sentido transmitido como um melancólico acaso,
de uma visão que nos leva.

Das pinturas que nos foi escritas,
escritas que nos foi desenhadas,
as chuvas que a poeira acentuou
... ou então um pó que se assentou!

Que importa a nossa confusão?
Que importa se basta saber o que temos em nossa mão?

Se um analfabético ignorante que sou,
eu posso escrever, e um poeta tentar ser,
criando poesias sobre que penso.
até mesmo do que vivi...
Assim chego e mostro o meu dom sem medo,
também cada um de nós poderemos mostrar,
a sabedoria escondida em vosso desejo.

Antes deste final que nos vai chegar,
e não termos uma vida desejada,
mal vivida e mal desfrutada,
e depois ser apenas rejeitada

Melancólico acaso, de uma visão que nos leva por Hugo Dias