quarta-feira, 9 de julho de 2014

Punhal vivo na escultura da pele ''Parte 3''

O que somos, por que nascemos, qual a razão de caminhar?

Esta será uma incógnita da vida, sobre a sabedoria de viver, sem saber que seguimento ter, somos perdidos, somos cegos escondidos, a fraqueza sobre a terra, onde a pobreza se apoderou, uma pobreza de hipocrisia.

Muito antes da nossa face existir, um mundo de beleza e sabedoria existia, uma verdade em dias verdadeiros, uma sobrevivência dos que aqui pisaram, quem foram os primeiros a nascer, destas historias que ouvimos, qual será a verdade de todas elas que foram escritas e contadas, assim acredito que fomos criados por algo, algo que nos dá a vida, esta terra este pó para onde todos nós regressamos... Como as minhas crenças leva me também, a um pensamento, a uma visão e sentido, que nossa existência foi um erro, para mostrar que na perfeição existe a imperfeição, que no amor existe o ódio, que numa luta existe uma guerra.

Neste acontecimento que falo, nestas frases que reclamo... Na minha aprendizagem na minha vivência, que aprendo que ainda aprendo para aprender, em tudo que damos aos poucos e poucos que recebemos, por orgulho que falamos deste actos que cometemos, por sermos orgulhosos para sempre que perdemos, onde podemos cair na dignidade e no respeito ganhar.

Povos dignos e humildes, na minha igualdade destas palavras, que conhecemos para onde aprendemos, somos sombras caminhantes, viajantes, sonhadores do sonho, sonhos dos medos, na herança de quem pára para nenhum entrada que alcança, perdendo o tempo que passa, pela curta duração da nossa respiração.

Pergunto me a mim mesmo... Vale a pena joelhar perante nada?

Vale a pena sacrificar esta minha pele, para a lamina deste punhal vivo, marcando as marcas de cada dia em que vivo, cicatrizes que vão crescendo por aqueles que estou vivendo, por cada medo que me rasgo, por cada perca me enfraqueço, por cada vitoria uma melancolia em vez de alegria, uma doença correndo para um vazio, uma cara que não conheço, uma sombra perdida... Disto que nós somos uma escultura sem face, sem ar, sombras perdidas desta vida que não conhecemos.

Tudo e o mais que possa saber, é que as palavras se esgota, que o pensamento parou, esta necessidade de escrever, estas prosas, poesias, textos ou versos, seja o que seja sobre este papel, não existe pensamento para uma escrita, mas existe um corpo que vive, um ser que padece, uma mente que ganha asas e voa... Somos sábios sem saber, filósofos sem notar, animais do dia, carnivorismo da noite, esperando um amanhã, para ver qual o próximo a ser devorado, sobre este mundo que gira em torno de nós.

Punhal vivo na escultura da pele ''Parte 3'' Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=274248#ixzz36yeQY000

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